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O JACATIRÃO FLORESCE: É NATAL
O JACATIRÃO FLORESCE: É NATAL *Por Luiz Carlos Amorim A primavera está quase no fim, o verão vai chegando, mostrando a sua cara. O calor está aumentando, as chuvas também, e as flores do jacatirão nativo já explodiram em cores. Fui, depois de mais de dois meses, para o norte do Estado e vi as matas à beira das rodovias em Joinville, São Francisco, Joinville, Corupá, Jaraguá do Sul, Guaramirim, ponteadas por várias ilhas de vermelho. São os pés de jacatirão nativo, que começaram a florescer no início de novembro (talvez final de outubro) e vão até janeiro, espalhando vermelho e lilaz por todos os caminhos, por encostas e montanhas. É a natureza anunciando o verão, enfeitando nossos dias mais quentes e avisando que o Natal e o Ano Novo estão próximos. Que a festa maior da cristandade está chegando, que um Menino mágico vai nascer para nós mais uma vez e, por isso ela, a natureza, começa a festejar bem cedo, para que não esqueçamos de festejar também. De dar as boas vindas ao Menino que vem para o renascimento de todos nós. A simplicidade e singeleza do jacatirão, que traduz toda a natureza que nos cerca, não lhe tiram a beleza e a importância de ser ele o arauto do Menino de Belém, que nos dá o supremo privilégio de nascer em nossos corações em mais este Natal. Algumas pessoas, cegas de coração, olham mas não veem o jacatirão florido, a sua espetacular florescência. E é preciso olhar e ver. Ele está aí todos os anos, chega no meio da primavera, para enfeitar nosso fim de ano e nosso ano novo e fica até fevereiro, quando vai florescer nos estados mais para cima, como Paraná, São Paulo e outros. Essa flor, o jacatirão, simples e despretensiosa, chamada até de ordinária pelo Aurélio, tem várias funções, como já pudemos perceber: chega logo depois da primavera para mesclar o verde com matizes de vermelho, enche de luz e cor nossas matas e nossos caminhos, anuncia o verão e nos lembra da chegada do Menino que nasce todo ano para nós. É a flor do Natal. As majestosas e generosas árvores, em grande número, graças a Deus, se enchem de botões que abrem brancos, vão mudando de cor, para rosa, até chegarem ao lilás. É a personificação da natureza, dizendo-nos: estou aqui para que vejam que ainda tenho esperança no ser humano. *Luiz Carlos Amorim é Coordenador do Grupo Literário A ILHA em SC, com 30 anos de atividades e editor das Edições A ILHA, que publicam mais de 50 livros. ...


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